Três meses após passar por uma cirurgia bariátrica, Thais Carla está empenhada em manter uma rotina de exercícios físicos e segue determinada no processo de emagrecimento. Aos 33 anos, a influenciadora compartilhou nesta quinta-feira, dia 10, um novo registro na academia, onde tem feito musculação regularmente. Atualmente, ela pesa 148 kg.
Na última semana, Thais retornou de uma viagem de férias com o marido e as filhas em Bariloche, na Argentina. Durante o passeio, ela vivenciou momentos inéditos desde que realizou a cirurgia. Emocionada, comentou sobre a transformação em sua rotina.
“Andei de teleférico, foi super legal. Depois da bariátrica foi a primeira vez que subi num cavalo depois de ano. Eu vi que eu posso viver coisas que antigamente eu não estava podendo viver. E agora eu posso viver com as minhas filhas”, contou.
“Foi incrível essa viagem após bariátrica. Surreal. Estou emocionada por que eu fiz muitas coisas que eu tinha insegurança. Me diverti. Me senti livre, viva”, acrescentou.
A cirurgia bariátrica foi realizada em abril. Antes do procedimento, Thais já havia perdido 30 kg por conta própria. Após a operação, eliminou mais 15 kg. Na época da cirurgia, ela pesava 170 kg. Pouco mais de um mês depois, já marcava 155 kg na balança.
Sobre a motivação para o procedimento, a dançarina foi direta: “Não fiz a cirurgia foi por estética, nem por saúde. Foi pelas minhas filhas”.
O método escolhido foi o bypass gástrico, técnica que reduz o estômago e altera o trajeto do alimento no intestino, diminuindo sua absorção. A recuperação exigiu uma reeducação alimentar, iniciando com líquidos, depois pastosos, até chegar a alimentos sólidos leves. “Agora já consigo mastigar algumas coisas, tipo uma torradinha. Frutas estão liberadas, carnes também, desde que bem macias”, explicou.
A decisão, segundo ela, foi resultado de um processo emocional exaustivo, marcado por vivências constantes de gordofobia. Thais destacou os impactos da discriminação em seu dia a dia. “As pessoas acham que gordofobia é só alguém não gostar de gordo, mas é estrutural. No restaurante, penso na cadeira. No ônibus, torço para deixarem eu entrar pela porta de trás”, relatou.