Morreu nesta quarta (06.08), aos 100 anos, o arquiteto Carlos Lemos, que foi professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP e colaborador de .
A morte foi anunciada pelas redes sociais da universidade, assim como pelo Instituto Sarasá, responsável pela publicação do seu último livro, Cidade Sem Vestígios, lançado em março deste ano. A causa da morte não foi divulgada.
Formado nos anos 1950 na Universidade Mackenzie, ele colaborou, ao lado de Niemeyer, em projetos como o do edifício Copan e do parque do Ibirapuera, ambos em São Paulo, e também foi diretor do seu escritório paulistano.
Lemos também foi artista plástico e professor titular no Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto da FAU-USP, onde suas atividades contemplavam a arquitetura brasileira e a preservação do patrimônio cultural. Em 2022, ele recebeu o título de professor emérito pela universidade.
Arquiteto Carlos Lemos foi professor emérito da FAU-USP.
Foto: Reprodução / Instagram / FAU-USP
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Além disso, atuou como diretor técnico do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo, o Condephaat, e publicou livros como O que é Arquitetura, Viagem pela Carne, Como nasceram as cidades brasileiras e O que é patrimônio histórico.
Em nota, a Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) lamentou a sua morte e destacou o seu legado como “agente na construção de instituições dedicadas ao patrimônio cultural”.
O Instituto de Arquitetos do Brasil (IABsp) declarou em comunicado que Lemos “abriu espaço para pesquisas na área de arquitetura e urbanismo e para a produção editorial, contribuiu para a construção de nossas instituições de patrimônio cultural e deixou uma obra escrita marcada pela reflexão crítica e a abordagem técnica, sempre em diálogo com um público amplo”.