Lacerdine Galeria apresenta Horizontes Paralelos

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A vernissage da Lacerdine Galeria será na sexta-feira (5), regada de boa música com Jam Session de Jazz. Inovando em seus eventos, a galeria premiará um dos artistas da exposição.

Com a proposta de um diálogo entre diferentes perspectivas artísticas, além disso, a Lacerdine Galeria de Arte promove, de 5 a 7 de setembro (sexta-feira a domingo), a exposição Horizontes Paralelos, que reunirá obras de 11 artistas, de várias regiões do Brasil. Ademais, a vernissage será na sexta-feira (5), a partir das 19 horas, e contará com um encontro especial de músicos durante uma Jam Session de Jazz.

Os artistas que participam da Horizontes Paralelos são: a carioca Andiara PS, cujas obras unem fotografia autoral e bordado; além disso, a paulista Paola Lazzareschi, que integra a inteligência artificial generativa em seu trabalho; o baiano D. Pereira, que usa a técnica de argila cozida em forno nas esculturas; o paulista Aloysio Xavier, com apresentação de imagens oníricas de corpos femininos; por fim, o paulista Marcio Di Pierro, que utiliza papéis, com suas variadas gramaturas e colagens precisas.

Na mostra, ainda, obras do paulista Albert Kiss, que apresenta a sua versão de figuras mitológicas do passado; a sergipana Tássia Reis, que desenvolve projetos de técnica de óleo sobre tela, pintura de realismo mágico; o mineiro Gustavo Amaral, que cria colagens mixed mídia (técnica mista ou multimídia), que exploram a arquitetura e a forma humana; a paulista Mariana Gadelha, com sua técnica de uso de Caneta Posca no tecido Canvas; o paulista Natan D’Sampa, que com sua técnica de acrílica sobre tela cria obras que vão do realismo ao surreal; e, finalmente, Ricardo Franco (Uruguai/Brasil), que em seus painéis explora a abstração por meio da natureza, da luz e do movimento.

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“Horizontes Paralelos busca revelar como visões, técnicas e contextos podem coexistir em um mesmo espaço, criando conexões inesperadas e estimulantes”, revela o artista expressionista contemporâneo Geraldo Lacerdine, fundador e curador da Lacerdine Galeria.

Segundo Lacerdine, cada obra é um fragmento de um universo particular, que, em conjunto, forma um mosaico de sensações, ideias e narrativas.

“A mostra convida o público a percorrer caminhos análogos, questionando os limites entre o real e o imaginário, o individual e o coletivo, o visível e o oculto. O resultado é uma experiência estética que desafia o olhar e instiga a reflexão sobre a complexidade e a beleza da diversidade artística”, completa o curador.

Prêmio Horizontes Paralelos

Uma das novidades desta edição é a criação do Prêmio Horizontes Paralelos, que reconhecerá a melhor obra da mostra. O artista vencedor ganhará uma exposição individual na Lacerdine Galeria de Arte, com curadoria especializada.

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“Criamos o prêmio para celebrar a excelência e a inovação artística, homenageando talentos que transcendem fronteiras estéticas e conceituais”, explica Lacerdine.

A escolha será feita por um júri formado por quatro profissionais do meio artístico (nomes a confirmar), além da participação do público visitante, que representará o quinto voto. O resultado será anunciado no dia 7 de setembro, às 17 horas, durante o evento e com transmissão online.

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“Mais do que um reconhecimento, o prêmio é um impulso para trajetórias artísticas promissoras”, conclui Lacerdine.

Os artistas e suas obras

Andiara Pontes Silva (Andiara PS)

Artista carioca que une fotografia autoral e bordado para revelar a delicadeza das aves. Desde 2017, já registrou mais de 250 espécies, criando composições únicas onde fios de algodão e seda se entrelaçam às imagens, preservando a beleza silenciosa dos pássaros e convidando à contemplação.

Obras expostas: 4 quadros, nos tamanhos:  58×50 cm; 50×58 cm; 85×65 cm e 76x 95 cm.

Denevaldo Pereira da Silva (D. Pereira)

Nasceu em 1972, no interior da Bahia. Desde então, artista autodidata. Desde os 9 anos, fugia da escola para ter intimidade com o barro e criar. Atualmente, mora em São Paulo há 35 anos, onde cursou Artes Plástica Extensão Cultural, na Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP. Para suas criações, usa em suas obras a Terracota (do italiano terra cotta, “terra cozida”), argila cozida em forno, um material cerâmico não vitrificado. Além disso, participou de exposições nacionais e internacionais, entre elas nos Emirados Árabes, em Dubai e Abu Dhabi.

Obras expostas: 2 peças nos tamanhos 46×34×21 cm e 46×34×28 cm.

Aloysio Xavier 

Designer gráfico + games + animação. Formado pela Escola Panamericana de Artes de SP, também tem trabalhos nas áreas de animação, games, branding, comunicação visual e artes. Esta será, portanto, a sua primeira exposição em galeria de artes. Serão obras de uma coleção chamada Onirismo F, imagens oníricas de corpos femininos multiplicados e distorcidos, recriando visões, cores e movimentos líquidos e hipnóticos, típicos de fantasias e delírios sensuais. Trata-se de uma combinação de opt art (movimento artístico caracterizado pelo uso de formas geométricas e cores contrastantes para criar ilusões de ótica, como movimento, vibração e profundidade) com arte cinética criada em meio digital.

Obras expostas: São 3 telas com tamanho de 100 cm X 140 cm com impressão em tela canvas. Duas são verticais e uma é horizontal.

Marcio Di Pierro

59 anos, desses 30 anos atuou no cinema publicitário. Bacharel em Artes Plásticas, começou seus estudos tendo a colagem como principal narrativa. Seu interesse pela técnica começa com estudos sobre Kirigami, o Origami com recortes. Apresentado ao abstracionismo e outras vertentes, rapidamente migrou para planos e volumetrias sobrepostas, explorando variados papéis, suas cores e texturas. Considera o recorte a pincelada seca. Define seu trabalho visual em dois aspectos: o material e o imaterial. No aspecto material tem a parte física e técnica com a escolha de papéis, cores e texturas, com suas variadas gramaturas, colagens precisas e rigidez no esquadro. Já no aspecto imaterial, suas composições híbridas, precisam estabelecer momentos, ora de calmaria e equilíbrio, ora de inquietação, para quebrar a aparente rigidez da geometria enquanto compartilham o mesmo suporte. Usa como técnica colagem de rasgados e pintura. E como materiais papel Fabriano, cartonado, cola museológica e tinta acrílica.

Obras expostas: 2 quadros no tamanho 120×88 cm.

Paola Lazzareschi 

Arquiteta, mestre e doutora em Urbanismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (SP). Artista e escritora de livros técnicos, transita entre a academia e a produção artística, e, assim, mantém um foco crescente em novas alternativas para a arte. Sua jornada artística começou com técnicas tradicionais como aquarela, guache e acrílica, o que a levou a exposições em galerias no Brasil e Itália. Em 2025, Paola integrou a inteligência artificial generativa em seu trabalho, explorando a criação de imagens a partir de descrições textuais e obras originais. Por meio dessa fusão, busca provocar e surpreender, transformando ideias em obras visuais e textuais. Além disso, anualmente realiza exposições em Roma e Firenze/Itália (outubro) e Nova York/EUA (junho).

Obras expostas: São 3 obras, nos tamanhos 40×40 cm até 150×150 cm.

Albert Kiss (Alby Kiss)

Artista Plástico, fotógrafo e designer. Começou a desenhar aos 15 anos de idade, em aula livre de desenho com “modelo ao vivo”, na Faculdade de Belas Artes de São Paulo. Simultaneamente, cursou a Escola Técnica de Artes Gráficas Theobaldo de Nigris, com especialização em Design Gráfico. Em 1979, mudou-se para a Hungria, onde fez graduação na Academia de Artes de Budapeste, atualmente MOME, onde também concluiu o seu Mestrado em Artes. Na sequência, com uma bolsa de estudos de um ano em Kolding/Dinamarca, participou do Curso de Design em Computação Gráfica.

Desde então, as artes plásticas têm sido seu foco. Realizou várias exposições em São Paulo, bem como, no exterior: Miami, Londres, Nova York e Budapeste. Nos últimos anos, com o surgimento de plataformas digitais, tem participado de grupos reunindo artistas & modelos de diversos países, quando voltou a se envolver com a figura humana, como principal fonte de inspiração. Tem continuado nessa temática: fazendo releitura de títulos de obras de arte de renomados artistas da antiguidade, bem como, apresentando a sua versão de figuras mitológicas do passado. Usa técnica mista sobre tela de museu. Aquarela, pastel seco e finalização digital.

Obras expostas: 2 telas, nos tamanhos 50 x 77 cm e 50 x 83 cm.

Tássia Reis

Artista plástica nascida em Lagarto, interior de Sergipe. Desde 2019, dedica-se inteiramente à pintura, explorando cores e emoções em suas obras. Com efeito, possui mais de 5 anos de experiência e já participou de exposições pelo Brasil, entre elas: Sesc/Fortaleza, Teatro Jorge Amado/Salvador, Galeria J. Inácio/Aracaju, Fórum das Artes/Botucatu, e nas Galerias Coletiva 9/Rio Grande do Sul, Galeria Design/Florianópolis– SC. Do mesmo modo, teve várias participações em exposições em São Paulo e interior. Reconhecida com o Prêmio Maria Ione 2025, como Patrimônio de Arte de Sergipe, desenvolve projetos como “Descontruindo Amélia”. Sua arte é uma expressão da sua alma, além de ser uma artista que está sempre buscando novas formas de criar e inspirar. Utiliza a técnica de óleo sobre tela pintura de realismo mágico.

Obras expostas: 3 telas noss tamanhos 80×70 cm.

Gustavo Amaral

Artista brasileiro que cria colagens mixed mídia (técnica mista ou multimídia), que exploram a arquitetura e a forma humana. Suas obras capturam simultaneamente o corpo em sua forma externa, as emoções internas e a psique que existem sob sua concha, investigando o conceito de moradia e habitação. O artista se formou em sua cidade natal, Belo Horizonte, graduando-se em jornalismo, antes de seguir sua paixão pelas artes plásticas e visuais em São Paulo. Atualmente reside em Corumbau/Bahia. Usa a técnica mixed media, colagem, pintura e escultura.

Obras expostas: 2 telas, uma de 100 x 70 cm, e outra de 45 x 63 cm, além de uma escultura de 70 x 20 x 20 cm.

Mariana Gadelha

Nascida em São Paulo, arquiteta e urbanista por formação. A arte sempre esteve em seu DNA. Para ela, a arte cura, transcende e conta histórias que precisam ser contadas. Dessa forma, já participou de exposições nacionais e internacionais, entre elas: em Detroit (Royal Oak e Vivace.co); Miami (ArtHood56 Gallery e 2ndavegallery); Paris (Carrousel Du Louvre); em Madrid/ Espanha (The Bus Gallery), além de São Paulo capital (Gabriel Wickbold Gallery e The Coast Gallery); Campinas/SP (Casting da Galeria Ligia Testa); e Gramado/POA (Art100 Gallery). Por fim, Mariana usa como técnica a Caneta Posca no tecido Canvas.

Obras expostas: 3 obras, nos tamanhos 1x1m; 1,60 x 1m, e 0,52 x 1,32m.

Nataniel Pereira  (Natan D’Sampa)

Paulistano. Trabalha em seu ateliê como artista visual há mais de 30 anos. Assim, inspirado pela arte contemporânea, cria obras que vão do realismo ao surreal, com traços e silhuetas do cotidiano. Desse modo, oferece ao observador uma composição surpreendente. Desde então, o artista participa de exposições no Brasil e no exterior e conquistou inúmeros prêmios, entre eles, o no III Salão de Arte Contemporânea, na categoria Ouro (2024), concedido pela UPTime Art Gallery. Por fim, sua técnica é acrílica sobre tela.

Obras expostas: 4 telas nas medidas:  86×90; 82×75; 86×68 e 100×80 cm.

Ricardo S. Franco

Artista visual e fotógrafo, radicado entre o Uruguai e Brasil. Nessa perspectiva, explora a abstração por meio da natureza, da luz e do movimento, capturando estruturas efêmeras que evocam o sublime. Sua trajetória inclui, ainda, individual no Museu Belas Artes de São Paulo (2025); coletiva na Convocatória “Espumas”, na Casa de Cultura Gérson Pinheiro, RJ (2025); além de ter sido artista convidado para coletiva na Casa Galería A Plena Luna, Punta del Leste – Uruguai (2025). Ademais, recebeu menções na revista “Mais Rio de Janeiro – Edição 03 e 10 de agosto de 2025” e foi selecionado com a foto “Invisibilidade Matinal”, no Festival FotoDoc 2025. Além disso, também fotografou surfistas profissionais para marcas como Nicoboco (Brasil) e Cervejas Corona (Uruguai). Com sua formação em design gráfico e audiovisual, utiliza a fotografia como um meio para interpretar — mais do que representar — a realidade.

Obras expostas: 2 painéis de Fotografia Fine Art sobre Canvas, nos tamanhos 90cm x 135 cm cada painel (180cm x 135cm total).

Fotos: Divulgação

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