The Town 2025 trouxe grandes nomes internacionais e nacionais, estrutura refinada em muitos aspectos — visibilidade nos palcos melhorada, banheiros com bom atendimento, uma alimentação variada. Contudo, nem todas as apresentações corresponderam às expectativas. A seguir, os quatro shows mais decepcionantes da edição, seja por falta de energia, repetição, carisma ou performance.
1. Travis Scott
Apesar de ser um dos headliners mais esperados, Travis Scott deixou o público com uma sensação de “pouco show”. O set foi curto para o porte esperado, abusou do autotune e a performance pareceu carecer de conexão com a plateia — houve momentos em que pareceu mais uma pista de efeitos do que uma apresentação ao vivo com presença. Para quem esperava explosão, ficou faltando algo mais autêntico.
2. Mariah Carey
A diva entregou aquilo que sua voz permite: vocais potentes, agudos impressionantes, momentos de emoção — não há como negar sua técnica. Porém, estava visivelmente cansada. A energia no palco estava contida, a animação ficou abaixo da marca dos shows mais marcantes, e, embora os hits garantam glória, faltou dinamismo para fazer o público vê-la renovada.
3. Jason Derulo
O show foi arrastado. Muitos momentos repetitivos, com foco mais em performance visual ou sensual do que em surpreender musicalmente. Hits foram incluídos, claro, mas sem variação ou surpresas — pareceu muito “mais do mesmo” do que uma performance que busque romper expectativas. O público reagiu, mas a empolgação foi limitada.
4. Ludmilla
Ludmilla entregou uma apresentação aquém do esperado. Além dos problemas técnicos no telão que prejudicaram a fluidez do show, o repertório foi considerado fraco, com escolhas que não empolgaram e quebras de ritmo que deixaram a plateia dispersa. Apesar da potência vocal e do carisma que costuma trazer, faltou ousadia e um setlist que realmente mostrasse a força da artista em um festival desse porte.
5. Iza
Iza entregou sua habitual potência vocal e presença cênica, mas a sensação de repetição prevaleceu. A artista mantém um padrão visual e musical consistente, porém, pouco inovador. Em um festival do porte do The Town, em que o público espera surpresas e reinvenções, o show deixou a impressão de que estamos sempre diante da mesma fórmula, já vista em outras apresentações da cantora.