Chanel, inverno 2025 alta-costura

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Este foi o último desfile criado pela equipe de estilo da Chanel antes da estreia do novo diretor criativo Matthieu Blazy, em outubro. Desde que Virginie Viard deixou o comando da maison, em junho de 2024, foram sete coleções assinadas pelo time, que também trabalhou ao lado de Karl Lagerfeld. A apresentação de inverno 2025 de alta-costura, nesta terça-feira (08.07), foi mais uma homenagem ao legado dos estilistas anteriores e da própria Gabrielle Chanel.

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Chanel, inverno 2025 alta-costura.
Foto: Divulgação

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A passarela em tons de bege, cercada por sofás e espelhos, foi montada no Salon d’Honneur do Grand Palais, nos moldes do primeiro apartamento da fundadora da casa. O espaço serviu ainda como salão de alta-costura da marca. O convite era uma versão especial do Chanel Haute Couture. Editado pela cineasta Sofia Coppola e pesando mais de 4 kg, a publicação reúne imagens raras (ou pelo menos difíceis de encontrar online) dos 110 anos de alta-costura da casa francesa, celebrados neste 2025.

A coleção também recupera elementos do passado, porém como uma imagem mais fresca, se comparada às últimas temporadas. Tops encurtados, comprimentos mini, barrigas de fora e botas acima do joelho integram o esforço de rejuvenescer a couture. Há ainda um contraponto entre os visuais mais leves, com transparência vaporosas, e as peças mais pesadas, carregadas de bouclé e tweeds com texturas variadas. 

Chanel, inverno 2025 alta-costura

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As saias em camadas – ou gypsy, como eram chamadas por Gabrielle – serviram de ponto de partida para o verão 1939 e agora retornam com bordados de efeito metalizado ou com acabamentos rústicos. O look 22, composto de saia de cetim e jaqueta curta com gola de penas e tweed, replica uma combinação do inverno 1973. As barrigas à mostra são referências diretas ao famoso verão 1999, com assinatura de Lagerfeld. E o bege, onipresente neste inverno 2025 de alta-costura, era uma das cores preferidas da couturier.

Há também o preto e branco, os tailleurs, as flores de cristal. O detalhe final fica para o trigo que aparece bordado em golas, em detalhes nos botões e no buquê carregado pela noiva que encerra a apresentação. O cereal também estava na cadeira dos convidados e no quadro de Salvador Dalí que decorava o apartamento da estilista. Símbolo de abundância e prosperidade caro à Gabrielle Chanel, ele representa o fim de um ciclo, uma passada de bastão. Um desejo de boa sorte para Matthieu Blazy, que mostra sua primeira visão para a casa na próxima temporada de prêt-à-porter. 

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