Apenas 39% dos solteiros têm encontrado quem compartilha interesses e valores, indica pesquisa

Levantamento mostra que afinidade é prioridade; App Inner Circle lança comunidade que promove conexões baseadas em gostos e preferências

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App de relacionamento (Foto: Canva)

A maioria das pessoas concorda que é mais fácil criar um vínculo com alguém que compartilha os mesmos hobbies e preferências culturais. E isso não é só uma questão de opinião, mas um fato: segundo uma pesquisa recente do Inner Circle com 2.395 ouvintes, 45% das pessoas consideram que os interesses em comum costumam ser o ponto de partida para criar uma conexão verdadeira com outra pessoa.

Quando questionados sobre os fatores que mais pesam na hora de se conectar, o alinhamento de valores e visão de mundo lidera, citado por 57,8% dos participantes. Na sequência, aparecem estilo de vida parecido (56%), interesses em comum (50,1%) e objetivos semelhantes, como ter filhos ou morar fora do país de origem (42,9%). Ao contrário do que muitos imaginam, fatores como aparência física (26,2%), localização geográfica (23,6%) e condição socioeconômica (19,9%) ficaram bem atrás na lista.

Mesmo assim, transformar essa prioridade em realidade não é tão simples. Apenas 39% dos entrevistados disseram que conseguem encontrar com frequência pessoas que compartilham seus interesses e valores, enquanto 44% afirmaram que isso acontece só de vez em quando e 15% raramente ou nunca.

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“Não é uma questão de falta de autoconhecimento. As pessoas sabem o que ajuda na hora de se aproximar e criar um vínculo. O problema é que, no dia a dia, os caminhos para chegar até essas pessoas ainda são limitados”, comenta Ramone Gigliotti, gerente de Marketing do Inner Circle no Brasil.

Círculos: comunidades de afinidade dentro e fora do app

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Para mudar esse cenário, o Inner Circle lançou os Círculos, comunidades dentro do app que reúnem solteiros com interesses, rotinas e estilos de vida semelhantes, da corrida aos festivais, da leitura ao samba de domingo. Esses grupos já existiam fora das telas, mas agora têm mais chances de se cruzar no lugar certo e na hora certa.

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Ao entrar em um Círculo, o membro passa a visualizar perfis que vivem o mundo de forma parecida e pode participar de eventos presenciais organizados especialmente para aquela comunidade. Um exemplo é o Meet & Drink do Condado Faria Lima, pensado para quem frequenta o bairro do Itaim, em São Paulo, um happy hour com chopp gelado, samba e conversas animadas.

Entre os primeiros grupos disponíveis, estão o Run in Love (corrida), Clube da Cultura, Crossfitters, Expatriados, Clube da Altinha, Samba & Cerveja e Pais de Pet. Existem Círculos abertos e privados, em que é preciso um código de acesso para entrar, e, a depender do círculo, eles estão disponíveis tanto nacionalmente quanto em algumas cidades selecionadas.

Blended connections: o melhor dos dois mundos

Apostar nessa abordagem phygital, que combina a força do offline com a praticidade do online, também se baseia em dados. Embora 53% dos participantes digam preferir fazer conexões em ambientes físicos, como festas e eventos, uma parcela significativa (34%) afirma ter interesse em criar novas conexões por meio de grupos com afinidades (online ou offline) ou por aplicativos e plataformas digitais de relacionamento.

“Existe uma discussão sobre a suposta ‘exaustão’ com apps de relacionamento, mas, na nossa visão, essa é uma simplificação da realidade. Assim como o trabalho, o ensino e o consumo de entretenimento se tornaram híbridos, criar conexões também está passando por essa transformação. Não se trata de offline versus online, mas de promover uma experiência contínua, o que temos chamado de blended connections”, analisa Ramone.

Por isso, o Inner Circle aposta nessa integração entre o online e o offline desde sua criação. Ao longo dos anos, o app vem investindo em promover conexões que ultrapassam a tela e ganham vida no mundo físico, por meio de eventos e experiências presenciais para solteiros em todo o mundo. Os Círculos são mais um passo nessa direção, um recurso pensado para reforçar essa flexibilidade e potencializar encontros, unindo a praticidade do digital com a força e a naturalidade das interações presenciais.

Sobre a pesquisa
O levantamento é parte de um estudo conduzido pelo Inner Circle para compreender de forma mais profunda como as pessoas constroem conexões e quais fatores mais influenciam o início de um relacionamento. A pesquisa teve abordagem quantitativa e foi realizada por meio de formulário online entre julho e agosto de 2025, reunindo 2.395 respondentes de todas as regiões do Brasil.

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