3 dicas para garimpar móveis e objetos antigos

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Móveis dos séculos 19 e 20, pôsteres dos anos 1950, artigos esportivos, revistas em quadrinho e jogos antigos restaurados integram o acervo da AD. Studio, loja de mobiliário e objetos garimpados por Paloma Danemberg. 

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A marca, que já teve pontos de venda nos shoppings Leblon, no Rio de Janeiro, e Cidade Jardim, em São Paulo, mudou-se recentemente para um novo espaço na Alameda Gabriel Monteiro da Silva, nos Jardins, famoso corredor de decoração e design na cidade. “Estamos brincando que é a primeira vez que o AD.Studio vê a luz do sol”, disse a carioca, em tom de galhofa. 

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Paloma Danemberg, fundadora da AD.Studio.
Foto: Divulgação.

Esses itens garimpados por Paloma partem de feiras de antiguidades europeias, principalmente francesas, frequentadas desde a sua infância ao lado do pai, o antiquário Arnaldo Danemberg, que possui marca própria. Nessas incursões, ela costuma percorrer ao menos 15 cidades. “Este foi o ano em que eu mais fiquei numa única viagem, em janeiro e fevereiro, quase 40 dias”, disse. 

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Um dos pontos centrais da AD. Studio é a ressignificação de peças. Ou seja, fôrmas de tijolo holandês do início do século 20 podem servir como bandejas. Um engradado francês para bebidas, da mesma época, faz a vez de cachepô. 

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A pedido da ELLE Decoration Brasil, a expert listou algumas dicas para garimpar móveis e objetos antigos em feiras.

Confira, a seguir:

  • Foco total 

Segundo Paloma, é importante definir o que você busca quando adentra feiras de antiguidades. São objetos em vidro? Móveis de madeira? Acessórios em couro? Quer miniaturas? Tem uma década definida? Filtrar a busca, como um colecionador, pode facilitar a experiência e ajudar na decoração da sua casa, pois cria um fio condutor. “O que te toca é importante”, disse. “É a madeira que me chama atenção, é um período”, exemplifica.

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  • Não confunda o velho com antigo 

“O velho é algo que não foi bem conservado. O antigo tem originalidade”, explica. Portanto, é essencial analisar as peças e avaliar quais reparos serão necessários de forma que não comprometam sua aparência original e marcas do tempo, que, para Paloma, devem ser mantidas. “Se eu tiver um gaveteiro de 30 gavetas, mas faltam 20, vamos ter que refazer aquelas gavetas e ele não vai ser mais antigo”, disse. “É diferente de refazer uma palhinha”.

dicas para garimpar móveis

Paloma caça peças em feiras de antiguidades europeias para compor acervo da loja AD.Studio.
Foto: Divulgação.

  1. Ressignificar é preciso

“Uma mesa de ourives já foi o altar do meu casamento e hoje é meu bar”, contou Paloma. “Tem determinadas funções que a gente desloca.” Ela cita também como exemplo uma cadeira infantil que pregou em sua parede, ao lado de sua cama, como uma mesinha de cabeceira. “Eu acho que a casa fica mais original dessa forma”, disse. “A caixa de joias que sua avó deixou para você pode virar porta guardanapo. Para mim, isso reforça a sustentabilidade. A mesma peça pode passear pela casa, ela te acompanha no seu momento.”

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