As unhas francesinhas voltaram com força total, mas não pense que estamos falando daquele visual discreto, com pontinha branca e base rosada, que marcou gerações como sinônimo de elegância sóbria. A manicure queridinha dos anos 2000 e de personalidades como Lady Diana passou por uma verdadeira revolução. Agora, ela é colorida, geométrica, metálica, invertida, com glitter, poá, 3D e até costurada. De básica ela não tem mais nada, e é exatamente por isso que conquistou novamente o coração das fashionistas.
A reinvenção das unhas francesinhas segue a tendência geral da beleza atual: nostalgia Y2K combinada com liberdade criativa acima de regras. Nas redes sociais, artistas de nail art transformam o estilo clássico em uma tela em miniatura para experimentar novas formas, texturas e cores. De Dua Lipa a Hailey Bieber e Kylie Jenner a Sabrina Carpenter, celebridades têm apostado em versões modernas da manicure, provando que esse visual é tudo menos previsível.
História das unhas francesinhas
Apesar do nome, a origem das unhas francesinhas não é francesa. A criação do estilo é atribuída a Jeff Pink, fundador da marca de cosméticos Orly, na década de 1970, nos Estados Unidos. Na época, ele buscava um visual neutro para as atrizes de Hollywood, algo que combinasse com diferentes figurinos e permitisse rápidas trocas de look durante as gravações. Nascia ali a chamada french manicure.
No entanto, existe uma lenda que sugere uma inspiração francesa bem mais antiga e, digamos, inusitada: no século XX, cortesãs francesas usariam as pontas das unhas pintadas de branco para disfarçar a sujeira acumulada, já que a higiene não era prioridade naquela época. Verdade ou não, o fato é que a francesinha ganhou o mundo e se transformou em um símbolo de elegância atemporal.
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A nova era da french manicure
A nova geração de unhas francesinhas não tem medo de ousar. Aqui, listamos algumas das versões mais criativas do visual que merecem um espaço na sua pasta de referências e inspirações:
Deep 90’s french, de Kylie Jenner
Foto: @nailsbyzola
Twisted french, de Kylie Jenner

Foto: @nailsbyzola
Stitching nails, de Sabrina Carpenter para o Met Gala 2025

Foto: @nailsbyzola
Francesinha invertida
Subtle micro french, de Hailey Bieber

Foto: @nailsbyzola
Dupla francesinha, de Kelsea Ballerini

Foto: @nailsbyzola
Golden tips, de Mindy Kaling

Foto: @nailsbyzola
Geometric french nail

Foto: @nailsbyzola
Barbie french

Foto: @nailsbyzola
Polka dots french tips, de Dua Lipa

Foto: @dualipa
Francesinha em 3D, de Sydney Sweeney para o Met Gala 2025

Foto: @nailsbyzola
Por que as francesinhas seguem relevantes?
A resposta está na versatilidade. Afinal, elas funcionam tanto em um look de escritório quanto em uma produção para festival e podem ser delicadas ou ousadas, básicas ou maximalistas. Mais do que uma tendência, elas se tornaram um espaço para expressão pessoal – e isso nunca sai de moda.
Além disso, a estética nostálgica dos anos 90 e 2000 continua em alta, impulsionando o retorno de estilos que marcaram época. A francesinha, assim como a calça de cintura baixa e a está sendo resgatada com um olhar contemporâneo, que respeita sua história, mas não se prende a ela.
O futuro das francesinhas
Se depender das tendências atuais, as unhas francesinhas ainda vão render muitas releituras. Com a crescente popularidade da nail art e o avanço das técnicas e materiais, o céu é o limite. O que antes era considerado “boring” agora é um playground criativo.