Com mais de 1.500 procedimentos realizados, Einstein Goiânia foi o primeiro de Goiás a adotar a tecnologia robótica e detalha as vantagens do procedimento em relação às demais abordagens cirúrgicas
Com o avanço da medicina, os pacientes contam com diversas abordagens cirúrgicas, que vão desde a cirurgia aberta até técnicas mais modernas. Além disso, destacam-se os métodos minimamente invasivos, como a cirurgia robótica e a videolaparoscopia, que oferecem maior precisão e melhor recuperação. Cada método possui indicações específicas e a escolha da via cirúrgica adequada depende de uma análise criteriosa de diferentes aspectos do caso clínico.
Entre esses aspectos estão o tipo de doença e as condições clínicas do paciente, que influenciam diretamente na decisão do procedimento mais indicado. Ademais, pesam fatores como a experiência da equipe médica envolvida na cirurgia e a disponibilidade de tecnologias compatíveis com o tipo de intervenção. Para o médico Leonardo Emílio, cirurgião do Einstein Goiânia, o principal objetivo é o melhor resultado. Assim, prioriza-se a segurança do paciente e a busca por uma recuperação mais rápida e eficaz. A seguir, ele explica as diferenças e vantagens de cada técnica.
Cirurgia Robótica: precisão, segurança e recuperação mais rápida
A cirurgia robótica tem se consolidado como uma das técnicas mais seguras e precisas, representando um marco na medicina moderna. Diferentemente da cirurgia aberta, que exige incisões amplas, a robótica é minimamente invasiva e mais precisa em procedimentos cirúrgicos. Para isso, utiliza visão tridimensional em alta definição e instrumentos articulados que simulam os movimentos da mão humana com precisão.
O diferencial da cirurgia robótica está na precisão que ela proporciona. Os braços robóticos oferecem movimentos com sete graus, permitindo ao cirurgião atuar em espaços extremamente restritos com segurança e delicadeza. Para Leonardo Emílio, essa característica é vantajosa em dissecções, suturas e remoções de tumores em regiões anatômicas mais delicadas. Com isso, destaca-se especialmente em cirurgias colorretais ou do reto baixo, onde o campo operatório é naturalmente mais restrito.
A técnica também se destaca por reduzir o trauma nos tecidos, a perda sanguínea e as taxas de infecção de ferida operatória. A filtragem de tremores, a ampliação da imagem em até dez vezes e a ergonomia proporcionada ao cirurgião resultam em um controle mais refinado, proporcionando ao paciente menos dor e uma recuperação mais rápida.
A cirurgia robótica tem sido utilizada especialmente em procedimentos oncológicos, digestivos e bariátricos.
“Nosso objetivo é que o paciente volte à sua rotina o quanto antes e com qualidade de vida preservada”, conclui.
O Einstein Goiânia é um centro de excelência e pioneirismo em cirurgia robótica em Goiás e já realizou mais de 1500 procedimentos com essa tecnologia de ponta.
Videolaparoscopia: o início da era minimamente invasiva
A videolaparoscopia marcou o início dos procedimentos menos invasivos. Trata-se de uma técnica que utiliza pequenas incisões para a inserção de um laparoscópio, um tubo fino com uma câmera em sua extremidade, e instrumentos cirúrgicos especializados. A imagem é transmitida para um monitor, permitindo que o cirurgião visualize o campo operatório.
Embora ofereça benefícios como menores incisões e recuperação mais rápida em comparação com a cirurgia aberta, a videolaparoscopia opera com visão em 2D e pinças rígidas, o que pode limitar a profundidade de percepção e a destreza em alguns procedimentos complexos. O robô cirúrgico, por exemplo, oferece visão 3D e instrumentos que replicam o movimento do punho, o que amplia a capacidade técnica do procedimento. Ainda assim, a videolaparoscopia continua sendo amplamente utilizada em diferentes tipos de cirurgias devido à sua eficácia e menor impacto pós-operatório. Entre as principais indicações estão a remoção da vesícula biliar, apendicectomia, correções de hérnias abdominais e tratamento de refluxo gastroesofágico. Além disso, médicos indicam o uso em cirurgias bariátricas e procedimentos ginecológicos, como histerectomia e tratamentos de endometriose com mais precisão.
Cirurgia aberta: abordagem tradicional e ainda necessária em alguns casos
Na cirurgia aberta, que representa a abordagem tradicional, o cirurgião faz um corte maior na pele e nos tecidos para acessar diretamente a área da operação. Embora procedimentos minimamente invasivos tenham ganhado destaque, a cirurgia aberta ainda é uma abordagem fundamental e, em muitos casos, a mais segura e eficaz.
Emergências médicas, como abdome agudo séptico, ou pacientes com instabilidade hemodinâmica grave podem requerer a rapidez e a visibilidade proporcionadas pela cirurgia aberta. A decisão de usar essa via cirúrgica considera as condições clínicas do paciente e o tipo de enfermidade. Assim, busca-se garantir tanto a segurança do procedimento quanto o melhor desfecho possível no resultado final.
Diante da variedade de técnicas, a escolha do acesso cirúrgico deve ser individualizada e baseada em critérios objetivos. Além disso, é essencial considerar aspectos técnicos, clínicos e éticos, priorizando sempre a segurança e a efetividade do tratamento. A cirurgia robótica é um avanço em precisão, ergonomia e recuperação, especialmente útil em procedimentos considerados mais complexos ou delicados. Entretanto, videolaparoscopia e cirurgia aberta seguem relevantes conforme o perfil do paciente e o contexto clínico analisado pela equipe médica. No Einstein Goiânia, busca-se oferecer todas essas possibilidades cirúrgicas com qualidade, responsabilidade e foco no melhor cuidado. Para isso, são consideradas evidências científicas e a experiência consolidada da equipe, garantindo segurança e resultados eficazes aos pacientes.