Carros poluentes podem ser incluídos no ‘imposto do pecado’

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O Governo Federal considera as questões ambientais dispendiosas, e até mesmo a Reforma Tributária não está isenta delas. Desde o início, havia a intenção de implementar uma taxa variável para os veículos, de acordo com sua emissão de poluentes. Essa proposta permanece sólida no projeto enviado ao Congresso, mais firme do que nunca.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, encaminhou pessoalmente o projeto de lei complementar ao Legislativo, investindo seu capital político para garantir sua aprovação.

Entre as diversas mudanças nas leis tributárias, destaca-se uma maior taxação das atividades que prejudicam a sociedade e geram prejuízos ao Estado em geral. Teoricamente, esse aumento seria compensado por reduções em outras áreas.

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Os hábitos prejudiciais serão penalizados através do chamado “imposto do pecado”, que afetará bebidas, cigarros e… carros poluentes. A magnitude dos impostos será determinada pela extensão dos danos causados pelos automóveis ao meio ambiente e à saúde humana, conforme indicado no texto. Além disso, o projeto beneficia veículos híbridos e elétricos.

Oficialmente conhecido como Imposto Seletivo, a taxa será isenta para veículos sustentáveis e para indivíduos com deficiência. Os requisitos para qualificação seguem os mesmos critérios do programa Mover, abrangendo eficiência energética, emissão de poluentes, tecnologias de segurança e reciclabilidade, entre outros aspectos.

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A Reforma ainda está em processo de definição, o que significa que leis mais detalhadas serão promulgadas após a eventual aprovação do projeto. Além disso, haverá um período de alguns anos antes que os novos impostos entrem em vigor integralmente.

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Fonte: Quadro Rodas

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